domingo, 5 de setembro de 2010

Psicopedagogia

Adicionar como profissao de interesse É a área de estudo dos processos e das dificuldades de aprendizagem de crianças, adolescentes e adultos. O psicopedagogo identifica as dificuldades e os transtornos que impedem o estudante de assimilar o conteúdo ensinado em sala de aula. Para isso, ele faz uso de conhecimentos da pedagogia, da psicanálise, da psicologia e da antropologia. Analisa o comportamento do aluno, observando como ele aprende. Promove intervenções em caso de fracasso ou de evasão escolar. Além de trabalhar em escolas, esse profissional pode atuar em hospitais, auxiliando os pacientes a manter contato com as atividades normais de aprendizado. Pode trabalhar também em centros comunitários ou em consultório, público ou particular, orientando estudantes e seus familiares.



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O mercado de trabalhoAs atribuições desse profissional cresceram e seu espaço no mercado se expandiu. Hoje, áreas como treinamento, educação continuada e assessoria para a contratação de portadores de deficiência elevaram a demanda pelo psicopedagogo nas empresas. Além disso, governos estaduais e municipais também o contratam, por meio de concurso público, para trabalhar em escolas e órgãos públicos. Nas universidades, a atuação do psicopedagogo está atrelada à orientação e ao aconselhamento aos professores e, nas ONGs, cabe a ele fazer o desenvolvimento de projetos educativos. Em hospitais, o especialista pode trabalhar no atendimento a pacientes diabéticos ou obesos, por exemplo, que precisam de ajuda e orientação para reaprender a se alimentar. As vagas estão espalhadas por todo o país – com destaque para as capitais, cidades maiores e a Região Nordeste –, embora o Sul e o Sudeste ainda sejam os maiores empregadores. O cursoO currículo enfatiza duas áreas: psicopedagogia clínica (em que o profissional atua em clínicas sozinho ou com equipes multidisciplinares) e psicopedagogia institucional (em que o psicopedagogo trabalha em grupo em escolas,ONGs, hospitais e centros comunitários). É um curso marcadamente interdisciplinar, composto por disciplinas teóricas, como psicologia do desenvolvimento humano e da aprendizagem, e práticas, como diagnóstico e intervenção psicopedagógica clínica e institucional. O objetivo da graduação é formar um profissional com olhar dirigido à aprendizagem humana em diferentes contextos. O estágio é obrigatório.

Duração média: quatro anos.

O que você pode fazer
Orientação pedagógica Dar assistência a professores, orientando-os e ajudando-os a prevenir e a evitar o fracasso e a evasão escolar. Resolver questões ligadas a currículo, métodos de ensino e abordagens pessoais. Desenvolver um plano de trabalho que facilite o aprendizado dos alunos. Educação continuada Auxiliar indivíduos que, por problemas de saúde, ficam internados em hospitais e afastados das redes de ensino, mantendo-os informados sobre o conteúdo das aulas e dando-lhes apoio para que permaneçam em contato com a escola e com os professores. Clínica Dar atendimento individual em consultórios públicos ou particulares, identificando sintomas, conflitos e transtornos que levem à difi culdade de aprendizado.


Caso de dúvidas entre no site:

http://guiadoestudante.abril.com.br/

Pedagogia

Pedagogia combina com você? Confira!

O trabalho do pedagogo extrapola os limites da sala de aula. O profissional cujo foco é a educação busca métodos que tornam a aprendizagem viável e prazerosa. "Trabalhamos na relação ensino-aprendizagem, fazendo com que o aluno aprenda e que o professor torne o aprendizado mais eficaz possível", afirma a pedagoga Liane Toggetti, coordenadora de ensino infantil e fundamental I do Colégio Rio Branco, unidade Higienópolis, de São Paulo. Para isso, o pedagogo busca as novidades nos lugares mais variados. Pode ser dentro da escola ouvindo os professores ou em outros locais, como museus, biblioteca sou em encontros com profissionais de outras escolas. Além disso, o trabalho do pedagogo não se limita apenas aos bancos da escola. Ele pode atuar em empresas de recursos humanos, editoras, órgãos do governo (estabelecendo e fiscalizando a legislação), organizações não governamentais e, ainda, na inclusão de crianças com necessidades especiais e na educação a distância. Apesar de as atribuições mais comuns serem lecionar e trabalhar na administração escolar, a área de coordenação pedagógica é a que mais absorve pedagogos.

A cargo desse setor, o profissional verifica o cumprimento de currículos escolares e zela para que eles estejam de acordo com as diretrizes educacionais obrigatórias estabelecidas pelos governos. "Atuo com o professor, organizando os conteúdos e verificando se eles estão seguindo também a metodologia aplicada na escola", afirma Liane. O profissional pode trabalhar ainda em equipes multidisciplinares, com psicopedagogos, psicólogos e fonoaudiólogos. Em algumas ocasiões também realiza projetos com os pais, visando sempre à melhoria da educação do aluno. O dia a dia costuma ser bem agitado. Na maioria das escolas, os coordenadores e os professores definem dois planejamentos. Um com metas anuais e outro com as mensais. A cada semana há reuniões para avaliar se o que foi planejado está sendo colocado em prática de maneira satisfatória. "É um trabalho contínuo. Propomos novas atividades, ouvimos o que os professores têm a dizer e assim vamos construindo o conhecimento",avalia a coordenadora do Colégio Rio Branco.



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O mercado de trabalhoO campo de atuação para o pedagogo é amplo. Há oportunidades no magistério em instituições privadas e públicas, nesse último caso, sempre por meio de concursos. Há também vagas para pedagogos na gestão de escolas e de sistemas de ensino em secretarias de Educação em nível municipal e estadual. Uma frente relativamente nova, a de educação não formal, apresenta cada vez mais oportunidades de trabalho para pedagogos em associações de bairro, movimentos sociais e ONGs. Em empresas privadas, o profissional também marca presença. "Nos últimos anos, vem firmando-se a tendência de Companhias dos mais diversos perfis recorrerem ao trabalho do graduado em Pedagogia em processos como os de treinamento em recursos humanos". Em hospitais, a existência de brinquedotecas é obrigatória, e, portanto, o profissional pode atuar nessas instituições, auxiliando crianças doentes que enfrentam internação prolongada. Além disso, os graduados nesse curso também podem trabalhar como arte-educadores, utilizando técnicas artísticas como colagens e escultura no ensino de jovens e crianças. O trabalho dos pedagogos é ainda valorizado em editoras, que contratam os profissionais para coordenar ou acompanhar o processo de publicação de obras didáticas e paradidáticas. O cursoO acréscimo de um ano no ensino fundamental– que passou a incluir o que antes era o último ano do ensino infantil – mexe com a estruturados cursos de Pedagogia. Com isso, as escolas estão tendo de rever a grade curricular do curso,porque agora elas têm, obrigatoriamente, de incluir a formação de professores para as séries iniciais, o que exige o aumento da carga horária.Ainda assim, a partir de agora, o graduado sai sem nenhuma habilitação específica. A carga maior do curso, que dura em média quatro anos, é na área de ciências humanas e sociais aplicadas. Além de metodologias específicas, você estuda a estrutura e o funcionamento do sistema de ensino, princípios e métodos de administração escolar e novas tecnologias educacionais. Para orientação educacional, há aulas de psicologia e metodologia. O currículo inclui, ainda, disciplinas optativas, que permitem ao aluno complementar sua formação em filosofia, história ou artes. Algumas instituições mantêm cursos com um foco específico, como educação infantil, educação especial e licenciatura indígena. Além disso, outras escolas oferecem cursos como comércio e administração, construção civil e eletrônica, que formam professores. O estágio é obrigatório.

Outros nomes: Arte-Educação; Comércio e Adm.; Constr. Civil;Educ. do Campo; Educ. Especial; Educ. Infantil; Educ. nas Org.;Eletrôn.; Ens. da Arte na Diversidade; Licenciatura Indígena.
O que você pode fazerAdministração escolar Gerenciar estabelecimentos de ensino, supervisionando o uso e a manutenção das instalações, além dos recursos humanos, materiais e financeiros necessários ao funcionamento. Ensino Lecionar nas quatro primeiras séries do ensino fundamental. Educação especial Desenvolver material didático e ministrar aulas para crianças e adultos portadores de deficiência mental, visual, auditiva ou que apresentem outros problemas de comunicação. Orientação educacional Dar assistência aos estudantes, orientando-os e ajudando-os no processo de aprendizado, com o uso de métodos pedagógicos e psicológicos. Pedagogia empresarial Desenvolver projetos educacionais, sociais e culturais para empresas, ONGs e outras instituições privadas. Supervisão educacional Orientar professores e educadores e avaliar seu trabalho, para melhorar e garantir a qualidade do ensino. Treinamento de recursos humanos Desenvolver programas de treinamento para os funcionários de uma empresa.

Vinte Dicas Para Quem Pretende Trabalhar Ou Trabalha Com Educação Infantil

Sendo a Educação Infantil a fase inicial da vida escolar da criança, necessário se torna que os profissionais envolvidos neste processo - especialmente educadores - apresentem aspectos condizentes à realidade em questão. Certas características devem ser observadas ao se contratar este profissional e eticamente falando - ao assumir a responsabilidade de se trabalhar com crianças. Foram elencadas abaixo vinte dicas e características que um profissional deve ter para realizar um trabalho prazeroso e significativo com crianças pequenas,
1- GOSTAR DE CRIANÇAS- é imprescindível que o profissional goste de crianças , afinal nesta fase elas exigem paciência e amor a todo momento. Pressupõe-se que quem gosta de crianças, goste também de trabalhar com elas. O trabalho com pequenos requer disposição, carinho, responsabilidade e uma energia imensa proviniente somente de quem gosta do que faz.
2- AGILIDADE- é uma característica de peso considerável, pois a criança corre, pula, caí, levanta, descarrega energia e se envolve em situações repentinas de risco, onde a agilidade do profissional pode evitar acidentes graves com os pequenos.
3- BOM PREPARO FÍSICO- nesta fase a maioria das brincadeiras são realizadas no chão, em rodas de conversa ou em círculos programados para as atividades, para tanto o profissional necessita de boa disposição física para sentar, levantar, pular, engatinhar, enfim participar de todas as atividades que propõe à criança. Além do que, os pequenos adoram presenciar adultos executando as mesmas atividades que eles.
4- SER ÉTICO- assuntos relacionados à instituição e suas famílias devem ser preservados. Nesta fase é comum crianças comentarem intimidades das famílias - estes casos ajudam os profissionais a conhecerem a realidade de vida da criança - e também alguém da família procurar apoio , confiando seus problemas a pessoas que trabalham na Instituição. Todavia, estes fatos somente poderão ser comentados em casos extremos- a pessoas especializadas ( Pedagogos, Psicopedagogos, Psicólogos e Assistentes Sociais) e com a aprovação da Equipe dirigente da Instituição. Tratar aos colegas com respeito e cordialidade, evitando brincadeiras desnecessárias e abusivas, afinal a criança observa o professor e o imita a todo momento.
5- SABER OUVIR OS RELATOS INFANTIS- nestes momentos o profissional poderá detectar possíveis problemas de várias naturezas, pelos quais a criança poderá estar passando - ou até mesmo sobre sua personalidade.
6- SER FIRME E AMÁVEL AO MESMO TEMPO- a criança testa o adulto a todo instante e quando percebe que está vencendo, se torna indiscilplinada e resistente às regras de convivência. Porém, a amabilidade deve ser cultivada, assim a criança se sentirá segura, afinal está em um ambiente onde todos são estranhos a ela. Então, caberá ao educador conciliar ambos aspectos, ponderando suas atitudes e conscientizando a criança sobre seus deveres, sempre que necessário.
7- RECEBER BEM OS PEQUENOS E SEUS FAMILIARES- os pais precisam se sentir seguros em relação ao local e às pessoas em que estão confiando seus filhos. Portanto, o profissional deve recebê-los sempre com cordialidade, esclarecendo suas dúvidas, tranquilizando-os em seus anseios, se disponibilzando a atendê-los quando necessitarem e utilizando estratégias que motivem a criança a gostar de ir para a instituição.
8- SER CRIATIVO-o planejamento pedagógico deverá nortear o trabalho do educador, todavia, poderá ser alterado sempre que a atividade proposta não estiver despertando o interesse da turma, para isso o profissional deverá ser criativo e tornar a atividade em questão mais prazerosa ou até mesmo lançar mão de outra atividade. Elaborar um plano de aula focado em situações cotidianas das crianças ou da Instituição, encontrando ou criando músicas, histórias, jogos, atividades e brincadeiras que enfatizem o tema do planejamento é uma ótima estratégia para um trabalho diversificado.
9- QUERER APRENDER - a todo momento surgem fatos inesperados quando o assunto é criança, e nem sempre o profissinal está preparado para resolver tudo o que acontecer, portanto, deverá ter humildade para pedir ajuda e querer aprender com os mais experientes.
10- UTILIZAR ROUPAS ADEQUADAS- caso a instituição não adote uniforme, o ideal é camiseta e calça de malha ou jeans - mais largo - para não prejudicar o desempenho das atividades, e tênis ou sandálias rasteirinhas. Roupas decotadas, saias, sandálias de salto, roupas apertadas, transparentes, miniblusas ou tomara que caia devem ser evitados, pois além de inibir o trabalho do profissional, desperta a tenção de pais, colabores, profissionais e demais pessoas envolvidas no processo.
11- NÃO DEIXAR AS CRIANÇAS SOZINHAS-ter consciência de que as crianças não podem ficar sozinhas em nenhum momento, caso tenha necessidade de se ausentar do espaço onde se encontra com a turma, peça a uma criança que chame outro profissional para assumir seu lugar temporariamente. Um segundo sozinhas, os pequenos cometem atitudes inesperadas.
12- JAMAIS DÊ AS COSTAS ÀS CRIANÇAS- ao falar com alguém na porta da sala - ou em qualquer outro espaço - jamais dê as costas às crianças, em fração de segundos acontecem muitos problemas sem que o educador esteja vendo.
13- TRABALHAR SEU TOM DE VOZ- não falar em tom áspero, irônico e volume alto - assim a criança só compreenderá suas solicitações quando as mesmas forem feitas com gritos. O ideal é manter um tom baixo e calmo, todavia caso haja necessidade de uma alteração, que não haja grito e sua mudança na tonalidade da voz..
14- GOSTAR DE MÚSICA- nesta fase a musicalização é muito utilizada. O profissional deverá gostar, conhecer e querer aprender mais e mais músicas, de preferência acompanhadas de gestos que ajudam muito no desenvolvimento infantil.
15- SABER CONTAR HISTÓRIAS- sim pois contar histórias não é ler o livro - é contar com emoção, despertando a curisidade e a imaginação da criança.
16- CONHECER AS ÁREAS DO CONHECIMENTO A SEREM TRABALHADAS- Racíocinio lógico matemático, Linguagem oral e escrita, Psicomotricidade, Áreas Perceptivas, Conhecimento Social, Áreas de expressão artística e cultural, Valores Humanos,Religiosidade, Consciência Ecológica e Conhecimento físico - elaborando seu plano de aula enfatizando todas as áreas.
17- LER E EXECUTAR A PROPOSTA PEDAGÓGICA E O REGIMENTO DA INSTITUÇÃO- assim o trabalho do profissional terá embasamento teórico e sustentabilidade pedagógica.
18- SABER ELABORAR PROJETOS DE AÇÃO PEDAGÓGICA -envolvendo temas atuais, o trabalho com projetos facilita o trabalho do educador, porém, estes projetos devem ser executados com criatividade envolvendo temas de interesse das crianças e ao mesmo tempo objetivando uma conscientização sobre o tema proposto. Os projetos devem ser constantemente avaliados, caso contrário, não terão significado ao processo educacional.
19- DECORAR E REDECORAR O AMBIENTE SEMPRE QUE NECESSÁRIO- os olhos da criança se cansam com facilidade de determinadas decorações, para evitar esta situação, o ideal é utilizar cores claras, tons pastéis e desenhos acompanhados de paisagens, passarinhos, vales, árvores e flores, pois acalmam os pequenos.
20- RESERVAR UM ESPAÇO NA SALA PARA EXPOSIÇÃO DAS PRODUÇÕES DAS CRIANÇAS- e convidar os demais profissionais da Instituição, bem como os familiares dos pequenos, para visitarem a exposição de trabalhos delas. Pode-se colocar um nome na exposição e um pseudônimo para o autor da obra. Expor trabalhos nos corredores de entrada da Instituição - de forma criativa, sempre identificados e relatando os objetivos- também apresenta bons resultados.
É importante ressaltar que não há receita pronta para se trabalhar em nenhum nível educacional, mas a troca de experiências tem garantido excelentes resultados aos profissionais. Entretanto, a chave do sucesso de qualquer trabalho consiste em gostar do que faz. Quando se faz o que se gosta, as barreiras se tornam transponíveis e as amarras mais frouxas.