sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

Homenagens a Vocês Professores! Um ano sem vocês



Compus uma canção para os meus ex-professores, que para mim eles foram pessoa fundamentais em minha vida.
Sem eles não aprenderia a amar a pedagogia e sem eles não teria me tornado a profissional que sou e só gostaria de que soubessem que essa homenagem é para esses profissionais tão dedicado e qualificado para minha formação e hoje eles não irão ver minha formatura, gostaria de ter recebido o meu diploma da mao de uns deles, comemorar a minha vitória, a conclusão de uma luta que tinha 4 anos.
Concluir o Ensino Médio em 2005, desde dessa epoca já queria terminar o ensino medio e ingressar no ensino superior, o problema é que eu não tinha condições financeira para começar uma faculdade e sempre recorria ao prouni para ganhar uma bolsa. Essa espera durou 4 anos e meio. Em 21 de Junho de 2010 ver que eu tinha sido pré-selecionada com uma bolsa no prouni foi a realização de um sonho, tudo isso ate custou meu emprego, me vi sem chão e não queria desistir de tudo isso dessa forma.
Hoje trabalho com Auxiliar de Coordenação em uma escola Técnica muito conhecida e dedico essa conquista a todos eles e aos meus atuais professores.


Um trecho de minha comnposição que se chama: Sonhos Roubados

Escrevo em meu caderno uma canção para vocês
Dizendo como serias bom se ainda estivessem aqui
Seguirei sozinha sem ter vocês para me ensinar e ver meus trabalhos.....

Sinto que meus sonhos foram roubados...


  Fiz uma canção para vocês:
Professores: Tania, Patricia, Silvana, Ronaldo, Antonio Zilmar, Andre, Denilce, Bas'ilele, Valdemar, Majô, Rodnei, Shirley , Gilmara, etc.
Professores que me deram força para continuar meu curso diante de uma situação triste.


Achei isso no blog do nosso inesquecivel professor Antonio Zilmar, que me fez ver que eu posso, sou capaz de fazer um bom trabalho.

http://omundoantesdemim-antonio.blogspot.com.br/2012/01/por-que-trabalhei-na-unicastelo.html

Também agradeço aos outros professores que também são excelentes profissionais.

A História da Mulher na Educação

 
Por: Rui Barbosa de Souza 
A mulher na sociedade patriarcal 

Certamente que a história da humanidade é composta por inenarráveis injustiças quanto à exclusão, perseguição e até mesmo ao extermínio das minorias ou do mais fraco. Legado este que provavelmente tem a sua origem na era primitiva, onde imperava a lei do mais forte. No caso da mulher, esta injustiça chega a ser absurda e inaceitável , pois a sua inteligência e capacidades de transformação do meio e produção de conhecimentos em nada difere das capacidades masculinas. Por ter compleição física quase sempre inferior à do homem, a ela eram designadas tarefas que exigiam menor força física ou que não a expusesse a situações de combate, devido à sua suposta fragilidade.
Com a evolução humana, o domínio da natureza pelo acúmulo de conhecimento, o desenvolvimento das artes e outras formas de cultura, além das conquistas tecnológicas, era de se esperar que outra postura fosse adotada, que a sua situação na relação de poder com o homem mudasse, ou pelo menos, que não tivesse demorado tanto tempo para que mudanças tão necessárias acontecessem, visto que a aplicação da força física para se exercer determinadas tarefas há muito foi superada pela utilização dos recursos provenientes dessas conquistas. No entanto, apesar de estudos revelarem que o ser humano habita o planeta a milhões de anos, somente a menos de um século temos a participação efetiva da mulher, ainda que estatisticamente insignificante, na educação, na política, na liderança de projetos de relevância para o conhecimento e desenvolvimentos científicos e tecnológicos. Não obstante as limitações que lhe eram impostas, bastaram as oportunidades surgirem para se destacar nas profissões que era impedida de exercer, nas quais a sua eficiência tem demonstrado o quanto a humanidade perdeu em talento, sensibilidade e grandeza, por ter se estruturado em sociedades patriarcais.
Nomes femininos importantes fazem parte da construção da nossa história, mas sempre relacionados à luta para romper tais preconceitos e limitações e para impor, muitas vezes com o sacrifício da própria vida, suas genialidade e potencialidade na transformação do conhecimento, fundamentais para se chegar ao nosso atual estágio evolutivo, a despeito de sequer terem tido acesso à educação formal.
Não resta dúvida de que se a educação da mulher tivesse sido igualitária, no que diz respeito à construção do conhecimento, sem as restrições descritas acima, estaríamos, talvez milênios à frente em matéria de avanços científicos e tecnológicos, e com certeza vivendo em situação muito diferente em relação às injustiças sociais; e muitos genocídios e atrocidades não teriam sido, e certamente deixariam de ser cometidos. Coincidentemente ou não, os desenvolvimentos científicos e tecnológicos que se arrastaram durante milhões de anos, apenas nos últimos séculos, tiveram avanços verdadeiramente significativos, ou seja, a evolução humana ganhou velocidade na medida em que a mulher passou a ter maior participação na construção e estruturação do conhecimento e das sociedades.
Ed ucação da mulher no Brasil
Não se pode dizer que a educação da mulher no Brasil tenha sido diferente da maioria dos países, mas é com assombro que constatamos que somente no final do século XIX e início do século XX, a mulher passa a ter acesso à educação formal, ainda que timidamente, pois os cursos estavam relacionados às prendas domésticas e atividades de educação dos filhos, como no caso do magistério, que caracteriza a continuidade dessa educação no lar; ou seja, sempre limitada ao confinamento do lar e sendo impedida de participar efetivamente das decisões políticas e de transformação das sociedades. A despeito dessas restrições, a oportunidade bastou para que a mulher se destacasse nos meios educacionais e profissionais aos quais foi inserida, de forma que a sua ascensão para as demais áreas do conhecimento anteriormente dominadas pelo homem fosse inevitável.
Mas, apesar das tentativas de se restringir a educação da mulher, a sua capacidade transformadora vem demonstrando o quanto pode contribuir para a construção de um país melhor estruturado. Não somente no que diz respeito à produção de conhecimentos, desenvolvimento das ciências e tecnologias, mas bem mais justo do ponto de vista das desigualdades sociais. Pois, sem dúvida, a sua sensibilidade aliada à sua capacidade cerebral e raciocínio em nada diferente do homem, identifica e orienta a decisões mais coerentes, lúcidas e justas.
As conquistas formam muitas nos últimos tempos, pois é comum sermos informados nos noticiários da presença de mulheres brasileiras na NASA (Agencia Espacial Norte Americana ), em importantes universidades ou em grandes corporações no Brasil e no mundo, ocupando cargos de extrema relevância.
Mas se analisarmos as estatísticas, ficamos estarrecidos, pois a participação da mulher na atualidade nos meios acadêmicos, científicos e políticos, estratégicos para a estruturação do conhecimento e organização da nossa sociedade, ainda é insignificante. Como por exemplo no Congresso Nacional, temos a desproporção de centenas de parlamentares do sexo masculino para apenas algumas dezenas de mulheres representando os interesses do país. Realidade esta, que lamentavelmente, não está restrita somente ao Brasil, mas é tendência mundial, apesar de estarmos no século XXI.
 
Referência